Fisichella é da Ferrari

Italiano é liberado pela Force India até o fim do ano

Depois de cravar a pole position para o GP da Bélgica e terminar a corrida em segundo lugar, Giancarlo Fisichella está confirmado como o substituto de Felipe Massa na Ferrari até o final da temporada de 2009. Não é de hoje que venho elogiando o trabalho do italiano na Force India um dos piores carros da categoria atual. O contrato não foi muito difícil de ser fechado. Um italiano na equipe italiana mais famosa da Fórmula 1 é algo que todos gostariam de ver. Uma dívida da equipe indiana com a Ferrari pode ter influênciado. A Force India em 2008 recebia os motores da Ferrari para a primeira participação na categoria máxima do automobilismo. Mais um dos motivos de buscar um piloto atuando neste ano é devido a proibição dos testes forçando os principais pilotos das equipes a colocarem as mãos na massa e deixando fora do banco o piloto de testes. Sendo assim, com as regras novas, os únicos pilotos que tiveram contato com o carro modelo 2009 são os pilotos principais. Devido ao péssimo rendimento de Luca Badoer a Ferrari decidiu a substituição em função também do campeonato de construtores que atualmente ocupa a terceira posição porém agora ameaçada pela McLaren. Fisichella estreou na categoria em 1995 como piloto de testes da equipe Minardi. Em 96 realizou oito provas pela equipe sem marcar nenhum ponto. Em 1997 de casa nova foi o oitavo colocado no campeonato pela equipe Jordan. De 1998 até 2001 guiou para a extinta equipe Benetton tendo como melhor resultado a sexta posição no final da temporada de 2000. Em 2002 e 2003 voltou para equipe Jordan e 2004 para a Sauber. O auge da sua carreira começa em 2005 quando fecha um contrato com a equipe Renault até 2007 totalizando 151 pontos e chegando na quarta posição no fim da temporada de 2006. No ano de 2008 fechou o contrato com o indiano Vijay Mallya onde até o dia 30 de agosto de 2009 não tinha marcado nenhum ponto. "É verdade que sempre foi uma ambição correr pela Ferrari e Vijay é muito generoso por ter permitido que se torne uma realidade. Espero ter ajudado a Force India crescer e estar no caminho certo para atingir as suas próprias ambições. Eles são uma equipe muito competitiva e desejo-lhes as maiores felicidades ". A estréia não poderia ser melhor, a casa da Ferrari em Monza na Itália.

GP da Bélgica - Kimi, O Rei de Spa!!

Kimi Raikkonen é tetracampeão na Bélgica

Favoritismo para a corrida ele já tinha, três vezes vencedor no circuito Belga, o finlandês, Kimi Raikkonen estava atrás da quarta vitória, mas as circunstâncias são bem diferentes. Em 2004, ano da Ferrari, onde das 18 etapas do campeonato, Michael Schumacher venceu 13 e Rubens Barrichello venceu 2 totalizando 15, Kimi Raikkonen venceu em Spa. Em 2005 lá estava Kimi Raikkonen, em mais um ano de McLaren na busca pelo título mundial lutando contra uma Renault quase imbatível e contra o seu próprio azar, vitória em Spa. Em 2007 dobradinha da Ferrari com Kimi em primeiro e Massa em segundo, mas a temporada já estava no fim e a briga entre Alonso e Hamilton dentro da McLaren era mais importante do que tudo. Em 2009, uma Ferrari um tanto quanto apagada no começo da temporada, melhorando aos poucos, chegando a terceira posição no mundial de construtores com polêmicas na substituição de seu principal piloto Felipe Massa e na dúvida do contrato com Kimi, as especulações de Fernando Alonso, mas quando chega em Spa, deu Kimi Raikkonen em primeiro. Uma largada para lá de sensacional, novamente Kimi ganha boas posições devido ao KERS. Mais uma ajuda, um dos pilotos que poderia complicar a sua vitória ficou parado na largada e caiu para última posição. Rubens Barrichello mais uma vez teve problema no câmbio e só restou uma corrida de recuperação. Logo ao abrir o segundo setor, mais uma notícia boa para Kimi, o jovem Romain Grosjean tocou na traseira de Jenson Button levando Alguersuari e Hamilton junto para fora da prova, safety car na pista e agora a chance de assumir a primeia posição. Notícia melhor para Rubinho que mudou de estratégia trocando para os pneus duros, o melhor para o seu carro. Relargada e Kimi mais Ferrari mais KERS mais Spa é igual a primeira posição. O que não era dúvida começou a ser. Fisichella e sua singela Force India foram um caso de destaque na corrida. Sempre rodando muito forte e colocando pressão em Kimi Raikkonen o italiano marcou a história da equipe e talvez o último grande show da sua carreira. Aplausos obviamente para Kimi Raikkonen, Fisichella e Force India. Vaias para Luca Badoer, mais uma vez último colocado, e equipe Renault que estragou completamente a corrida de Fernando Alonso e muito mais vaias pelos absurdos que cometeu em Cingapura na temporada passada que está sendo investigado sobre alto sigilo. Vitória de Kimi Raikkonen com Giancarlo Fisichella em segundo e Sebastian Vettel em terceiro. Rubens Barrichello chegou em sétimo com muita fumaça e fogo no carro. De volta a Inglaterra Jenson Button procura urgente um psicólogo capaz de salvar seu campeonato.

GP da Europa - Só da Brasil

Rubinho vence a primeira do ano e entra para história

Largando na terceira posição e com as duas McLaren's na primeira fila, a batalha pela vitória não seria fácil. Primeiro o KERS, sistema que só McLaren e Ferrari possuem. Para uma comparação, antes da primeira curva, Kimi Raikkonen tinha ultrapassado dois carros e Luca Badoer que largou em último lugar já tinha 5 carros atrás dele, portanto Lewis Hamilton manteve a ponta seguido pelo companheiro Heikki Kovalainen. Na largada seria impossível ultrapassar as flechas de prata, na pista também complicado, poucos pontos de ultrapassagem, só resta as paradas de boxe. De longe, mas intensa. Essa foi a briga de Rubens Barrichello contra Kovalainen e Hamilton. Os dois de pneus macio fizeram a perfeita tática de equipe, um segura o pelotão enquanto o outro dispara na frente. Foi quase isso. O pelotão se tratava somente de Rubens Barrichello que após sofrer um pouco de pressão de Kimi Raikkonen logo se livrou do finlandês. De pneu duro, Rubens demorou um pouco a conseguir voltas rápidas e portanto acompanhava Kovalainen um pouco de longe. Mais pesado, o brasileiro teria quatro voltas a mais do que os dois carros da McLaren. Então foi só aguardar. Hamilton com 7 segundos de vantagem para Kovalainen que tinha 4 segundos de vantagem para Rubens, porém os pneus macios já não eram tão rápidos. parada nos boxes e Barrichello assume a liderança voando na pista. Posições normalizadas e Hamilton voltou para a primeira posição, mas agora com 3 segundos de vantagem para o segundo colocado, agora Rubens Barrichello que tinha mais de 4 segundos de vantagem para Kovalainen o terceiro. Na segunda parada a tática foi a mesma e a vitória de Rubens já estava certa, mas um desentendimento entre a equipe e Lewis Hamilton fizeram com que o inglês entrasse nos boxes e a equipe não estivesse pronta perdendo assim mais de 12 segundos. A partir da segunda parada foi preciso somente administrar a corrida. Vitória de Rubens Barrichello, a décima da sua carreira e a centésima do Brasil. Rubinho também possui seu nome cravado como a centésima pole position brasileira e agora também confirma os 100% de aproveitamento brasileiro no circuito de Valência já que Felipe Massa no ano passado venceu a prova de inauguração do circuito espanhol. Lewis Hamilton foi o segundo seguido por Kimi Raikkonen. Jenson Button foi apenas o sétimo colocado. Aplausos para Nico Rosberg, quinto colocado, pressionando até o final da prova para conseguir a quarta posição de Heikki Kovalainen. Vaias para Luca Badoer, sempre em último durante todo o final de semana. Péssima escolha da Ferrari para substituir o brasileiro Felipe Massa. Barrichello volta ao segundo lugar no campeonato de pilotos e quem sabe assumir a liderança.

GP da Hungria - Dobradinha do KERS

Hamilton vence seguido por Kimi em fim de semana trágico

A principal categoria do automobilismo não teve como destaque a corrida e sim o treino classificatório. Felipe Massa, por uma infelicidade, sofreu um grave acidente na segunda parte do treino. O circuito parecia vazio devido o silêncio. Na corrida, o som dos motores ecoavam sozinhos entre curvas e retas do traçado húngaro. Em 2008, Felipe tinha esta mesma corrida nas mãos até que seu motor Ferrari o deixou na mão. O resultado da prova mostra que esse ano, Felipe teria sim grandes chances de vencer. Enfim, o primeiro resultado positivo do KERS. Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e Heikki Kovalainen foram os três pilotos que mais ganharam posições na largada. Um circuito onde as ultrapassagens são quase impossíveis não foi barreira para o sistema de recuperação de energia. Lewis e Kimi esbanjaram poder na pista e mostraram que mesmo com um campeonato completamente atípico, as grandes não estão mortas. Mark Webber fechou o pódio e continua discreto, diminuindo a vantagem para o líder Jenson Button que somou apenas dois pontos na sétima posição. Rubens Barrichello largou na décima terceira posição ficou embolado na largada e caiu para décima sétima posição comprometendo toda sua corrida e chegou em décimo sem marcar pontos. Sebastian Vettel não terminou a prova. Nelsinho Piquet, chegou na décima segunda posição, mas fez boa corrida com o carro que lhe foi apresentado. Aplausos para Timo Glock que largou em décimo quarto e chegou em sexto. Vaias para equipe Renault que distruiu a corrida de Fernando Alonso na primeira parada de box quando o pneu dianteiro direito não foi bem preso e escapou do carro antes mesmo de completar uma volta podendo causar um grave acidente. A equipe francesa foi punida e não poderá disputar o GP da Europa em Valência. Na Fórmula 2, há cerca de uma semana, o britânico Henry Surtees morreu após ser atingido na cabeça pela roda posterior esquerda do carro de Jack Clark, que tinha sofrido um acidente, e, inconsciente, continuou até bater em um muro. O fim de semana não era mesmo para o automobilismo brasileiro. Tony Kanaan sofreu queimaduras de segundo grau na disputa do GP de Edmonton pela Fórmula Indy. Em sua parada para reabastecimento, o combustível vazou para dentro do cock-pit causando queimaduras nos dedos, queixo e sombrancelhas do piloto. Kanaan deixou mensagens em seu twitter tranquilizando os fãs e dizendo que estava bem. Ao fim da prova, na entrevista coletiva, Lewis Hamilton fala em nome de todos os pilotos que sentem a falta de Felipe no grid. E como diz a placa lá em cima:

"Força Felipe, estamos com você"

GP da Alemanha - Disputa de reinados

Webber vence com Vettel em segundo

O reinado luxuoso e tranquilo da Brawn começa a ficar mais escuro e preocupante.

O grande prêmio da Alemanhã fica marcado no ano de 2009 como a corrida mais emocionante do campeonato até agora. Começando pelo eletrizante treino classificatório no sábado e a corrida de tirar o folego no domingo.

Pela primeira vez em sua carreira, Mark Webber cravou o melhor tempo no sábado e largou na pole position e como já está virando costume, uma RBR na pole é sinal de vitória e com dobradinha.

Na China, Vettel na pole e no final Vettel em primeiro e Webber em segundo. Na Inglaterra, mais uma pole de Vettel e se repetia a mesma dobradinha da China. Na Alemanha, pole de Webber e dobradinha no final com Webber em primeiro e Vettel em segundo.

A disputa de reinados que me refiro no título não é somente entre as duas principais equipes e sim também sobre os quatro pilotos principais.

Ross Brawn deixou claro no GP da Espanha que não tinha preferência nenhuma por Button e que não existia primeiro piloto, mesmo depois de ter acabado de tirar a primeira vitória no ano de Rubens Barrichello.

Na Alemanha o contrato assinado.

Mais uma vez uma estratégia burra que nem parece ter saído da cabeça de Ross Brawn.

Três paradas agora para os dois pilotos e então você me pergunta aonde está a preferência?

Imagine você, mesmo que entenda pouco de Fórmula 1. Um piloto que assumiu a ponta na primeira curva, liderou a primeira parte da prova, perde posições por um erro de estratégia e mais perde posições por um erro da equipe e então na terceira parada chama-o para os boxes antes do outro piloto que andou atrás o final de semana inteiro.

Está claro quem é o primeiro piloto.

Vamos para o lado Austríaco do grid.

O experiente Mark Webber contra o iniciante Sebastian Vettel.

"Fiquem tranquilos. Este inicio espetacular dos fantasmas brancos logo vai acabar."

Até parece uma historinha infantil com monstros e mágicos.

Sim, existi um mágico que promete e cumpre. Adrian Newey prometeu que daria o melhor carro do grid para seus pilotos e agora basta ver a tabela para crer que não era mentira.

3 dobradinhas para BrawnGP, agora em declínio, contra 3 dobradinhas da RBR em festa e com muita alegria.

Quem será o primeiro piloto da Red Bull?

Agora não é hora de discutir, vamos primeiro acabar com os fantasmas e depois deixamos as crianças brincarem na pista.

Continuando a sessão de críticas para os pequenos, mais uma vez aplausos para Force India que cresce a cada corrida com Fisichella ganhando posições de Heidfeld e Alonso na pista e também para Sutil que vinha em ótima apresentação até que o gelado Kimi Raikkonen mais uma vez lhe encontrou no meio do caminho.

Vaias para Toyota que não é a mesma do começo do campeonato e está ameaçada por uma pequena e escondida Ferrari com Felipe Massa, ambos excluídos do campeonato por todos até por eles mesmos apenas da boca para fora.

Na Hungria, o resultado levantará provavelmente a bandeira da equipe campeã, mas não do piloto.

GP da Inglaterra - A mágica de Adrian Newey

Vettel vence na casa do líder

O chá que a rainha tomava à espera de Jenson Button esfriou, virou cerveja alemã e desceu bem amarga pela garganta dos ingleses. Ross Brawn imaginou que a pole position de Sebastian Vettel era provisória devido a pouca gasolina, mas o susto apareceu antes do começo da oitava etapa do turbulento e talvez último campeonato mundial de F-1. Vettel estava bem mais pesado que Button largando em sexto e Rubens em segundo. Na largada o alemão manteve a ponta seguido por Rubens e Webber. Mais atrás Kimi Raikkonen e Felipe Massa ganhavam posições por fora até da pista. Button ficou preso atrás do muro Jarno Trulli e caiu para a nona posição. E então começou o show! Mesmo mais pesado, Vettel colocava em média 1 segundo por volta em Rubens Barrichello. O brasileiro além de muita dor nas costas, que o obrigou a tomar medicamentos fortes poucos minutos antes da largada, a temperatura baixa de Silverstone não favoreceu os carros da Brawn. Enquanto os pilotos da RBR e BrawnGP brigavam no cronômetro, Renault, McLaren e BMW travavam batalhas que levantavam o público mesmo valendo uma singela décima sexta posição. Depois da primeira parada, Vettel soberano em primeiro, Rubinho com pneus duros caiu para terceiro já que Mark Webber deu uma volta Schumacher antes de parar para troca de pneus e reabastecimento. Posições estas que foram mantidas no pódio inglês sem o inglês Jenson Button, líder do campeonato, que chegou em sexto. Crítica para os pequenos! Aplausos para Fisichella que levou sua Force India a décima posição à frente de campeões como Hamilton e Alonso. Vaias para Sebastien Bourdais que acertou em cheio a traseira de Kovalainen depois de errar o ponto de freada tirando os dois da prova. A próxima etapa é na Alemanha, casa de Sebastian Vettel, e Ross Brawn espera um tempo bem quente para voltar a tomar champgne gelado.

GP da Turquia - Istambul não é mais Massa

Button vence com facilidade e se iguala a grandes nomes

Depois de três anos seguidos no topo do pódio, Massa viu seu reinada acabar no circuito turco. Alinhado no grid na diagonal, Button deixou bem claro que já na largada partiria com tudo para cima do pole Sebastian Vettel, mas não precisaria de tanto. No "s" das curvas 9 e 10, o alemão pisou na grama e ficou muito fácil para Jenson completar a primeira volta em primeiro lugar. Enquanto isso o outro carro da Brawn GP sofria atrás da McLaren de Heikki Kovalainen. Rubens Barrichello, na terceira posição do grid, errou na largada e perdeu dez posições. Vale lembrar que os carros de F-1 possuem um sistema chamado anti-stall, ou seja, caso o piloto erre ou tenha um problema na embreagem, o sistema é ativado e coloca o carro em ponto morto forçando o piloto a engatar a primeira marcha novamente e perder todo o tempo que Barrichello perdeu. Vale lembrar também que essa foi a segunda vez que isso aconteceu sendo a primeira na abertura da temporada na Austrália. Enquanto Button fazia voltas rápidas e abria uma eternidade para Vettel, seguido pelo discreto Mark Webber, Barrichello travava uma batalha para ultrapassar Kovalainen e seu MP4-24 equipado com o KERS. Em uma das tentativas Rubinho tocou rodas com o finlandês e rodou caindo para a décima sétima posição, agora atrás da McLaren de Lewis Hamilton. Na recuperação o brasileiro encontrou Adrian Sutil e em tentativas desesperadas Rubens perdeu uma parte da sua asa dianteira forçando uma antecipação na sua parada. Com todos os problemas Barrichello ainda perdeu a sétima marcha onde o limitador do carro acionava no meio da reta comprometendo completamente sua corrida. Felipe Massa com muita dificuldade ainda conseguiu um sexto lugar e somou três pontos. Nelsinho Piquet chegou em décimo sexto porém realizou uma manobra espetacular em cima do campeão mundial Lewis Hamilton. Aplausos para RBR que se confirma como a segunda força do mundial colocando seus dois pilotos no pódio mesmo com erro na estratégia de Sebastian Vettel. Vaias para Williams. Quando não é o piloto é a equipe. Kazuki Nakajima até que fazia uma boa prova e chegaria na zona de pontuação não fosse o desastroso pit stop de seua equipe. O campeão, já temos 99,9% de certeza de quem será. Agora Rubens Barrichello não depende mais somente de seus resultados já que se ganhar todas as provas ele chegará a exatos 135 e se Button chegar em segundo em todas elas, o inglês chega a 141. Com a sexta vitória em set corridas, Jenson Button se iguala a nomes como Michael Schumacher, Juan Manuel Fangio e Jim Clarck que também venceram seis corridas das sete primeiras etapas disputadas. A Rainha da Inglaterra já está saboreando um chá na espera de ver Jenson Button vencer em casa no dia 21 de junho no circuito de Silverstone.

GP de Mônaco - Um domingo de sol

Button vence corrida monótona no principado

O campeonato de 2009 da Fórmula 1 recebeu neste domingo o charmoso Grande Prêmio de Mônaco. A corrida disputada nas ruas de Monte Carlo possui duas características completamente opostas. Se chover, o público assistirá a melhor corrida do campeonato. Se fizer Sol, a corrida mais chata do ano aparece. Ruas estreitas e circuito travado fazem com que a corrida tenha pouquíssimas ultrapassagens em dias de Sol. Na chuva, brilha o talento de cada piloto como Ayrton Senna que possui o recorde de 6 vitórias no principado. Jenson Button largou na pole e tinha ao seu lado a renascida Ferrari com o renascido Kimi Raikkonen. Rubens Barrichello ultrapassou Kimi logo na largada e então duas corridas se estabeleceram. Button, Barrichello e Raikkonen dispararam na frente enquanto Vettel segurava todo o resto do pelotão. Sendo assim, estava feito o pódio da sexta etapa de Fórmula 1 de 2009. A dobradinha da Brawn só foi ameaçada um pouco antes da primeira parada quando Button e Rubens com pneus macios começaram a andar 3 segundos mais lento do que a Ferrari de Kimi Raikkonen com pneu duro, porém ele estava preso atrás de Barrichello sem conseguir ultrapassar. Vitória de Jenson Button, a quinta em seis corrida e é o homem a ser batido. Rubens Barrichello chegou em segundo e completou a terceira dobradinha da euqipe Brawn GP. Kimi Raikkonen levou a Ferrari ao primeiro pódio do ano e chegou em terceiro. A volta mais rápida ficou por conta de Felipe Massa na volta 50 com 1min15s154 quando exercia forte pressão em Kimi Raikkonen. Aplausos para a Ferrari que enfim conseguiu fazer um carro decente. Vaias para Nakajima que não passa um final de semana sem quebrar um bico de sua Williams e para Sebastien Buemi que atropelou Nelson Piquet no final da reta dos boxes.

GP da Espanha - O escolhido de Ross Brawn

Button vence a quarta e dispara na tabela

O domingo não era para ser dos brasileiros. A segunda fila de Rubens Barrichello e Felipe Massa no grid de largada ainda deixava um pouco de esperança. Na largada o desejo se tornou realidade. Antes da primeira curva, Rubinho, por fora, ultrapassou Jenson Button. Massa, por dentro, assumiu a terceira posição de Sebastian Vettel. O alívio durou pouco. Nico Rosberg, depois de um toque com Fernando Alonso, se encontrou com Jarno Trulli na saída da segunda curva. Trulli escapou e quando tentou voltar para a pista, o strike aconteceu. Sutil bateu em Trulli que fez Buemi diminuir a velocidade e viu o carro de seu companheiro Bourdais não conseguir fazer o mesmo e passar por cima de sua cabeça.

Safety car na pista e por isso a tensão de uma nova largada. Barrichello manteve a ponta e Massa a terceira posição. O primeiro pódio de Rubens e Felipe juntos estava próximo e talvez até com dobradinha brasileira já que Rubinho disparava na frente e Massa se aproximava de Button. Na primeira parada a dúvida surgiu! Três paradas de novo? Por que? Antes de dar a resposta quero lembrar que este domingo foi dia das mães e caso você não lembre, a primeira vitória de Rubens Barrichello foi tirada dele no dia das mães em 2002 no polêmico Grande Prêmio da Áustria. Agora sim, a resposta é bem simples. Equipe inglesa, chefe inglês, o piloto escolhido só poderia ser o inglês. Rubens Barrichello ainda cravou a volta mais rápida da prova no 28º giro com 1m22s762. Dobradinha da BrawnGP com Button em primeiro e Barrichello em segundo. Aplausos para Mark Webber que completou o pódio com ótima estratégia ganhando as posições de Massa e Vettel e por pouco não empacotou o Rubinho no final. Vaias para a Ferrari que calculou errado a gasolina colocada no carro de Felipe. Faltando poucas voltas para o fim, Massa foi obrigado a deixar Vettel passar já que não conseguiria chegar ao fim da prova defendendo a posição gastando tanta gasolina por volta. Massa também perdeu a quinta posição para Alonso na última volta e chegou em sexto com Nick Heidfeld encostado no seu carro. Felipe nem conseguiu chegar aos boxes depois do fim da prova. Button com 14 pontos de vantagem para Barrichello, Ross Brawn e sua equipe com 30 pontos e meio de vantagem para a RBR, pedem mais uma rodada de chá, dessa vez por conta do chefão, para esperar as surpresas do mago Adrian Newey.

O que será de 2010?

FIA confirma novas regras para próxima temporada

Após as radicais mudanças para este ano, a Federção Internacional de Automobilismo, FIA, declarou algumas novas regras já para 2010. Continuando com o mesmo pensamento, a federação quer diminuir mais ainda os gastos que a luxuosa Fórmula 1 possui. Para o próximo ano, as equipes poderão gastar no máximo 40 milhões de libras. Este valor vale somente para os motores, não incluindo marketing e hospitalidade, testes, programa de jovens pilotos, multas ou outras penalidades impostas pela FIA. Com esse teto orçamentário, a FIA espera 13 equipes para o ano que vem. Essas equipes devem se inscrever entres os dias 22 e 29 de maio. A Federação divulgará a lista de equipes e pilotos de 2010 no dia 12 de junho deste ano.

Com essa nova regra, deve ser criada uma comissão de custos para fiscalizar as equipes.

A segunda mudança afim de economizar é a proibição do reabastecimento durante a corrida na temporada de 2010. A terceira mudança é a proibição dos cobertores de pneus. Se essas mudanças realmente acontecerão e trarão resultados positivos, só aguardando para ver, já que a FIA muda as regras do jogo quando você menos espera. A divulgação completa encontra-se no site da própria federação. www.fia.com

GP do Bahrein - No deserto só deu Button

Inglês ganha a terceira e dispara na tabela!

A corrida do Bahrein era para mostrar realmente quem está mandando no campeonato. Pista seca, circuito com longas retas e pontos de ultrapassagens. Um calor que batia os 50 graus na pista. Sendo assim a primeira fila da Toyota no grid de largada mostrava que a BrawnGP não era imbatível, porém os tanques de gasolina estavam bem diferentes. Trulli e Glock somente com o bafo da gasolina, Button e Vettel mais pesados. No meio dessa loucura a McLaren de Hamilton que já está bem acordada e louca para subir no pódio novamente. Na largada Hamilton usa bem o KERS e consegue ganhar a posição de Button, mas o inglês da Brawn retomaria sua posição logo na próxima volta. Trulli perde a posição para Glock. Um pouco mais atrás um sanduíche que muitos brasileiros não gostariam de ter visto. Rubens Barrichello, Felipe Massa e Kimi Raikkonen. Os dois brasileiros se respeitaram como se fossem de uma mesma equipe e até “deixaram” Kimi escapar, mas no final, quando tudo parecia que ninguém ia se tocar. O pneu traseiro direito de Raikkonen toca no bico de Massa forçando o brasileiro a tirar o pé e ainda entrar nos boxes para trocar o bico quebrado. Como se já não bastasse, o sistema de telemetria e o KERS de Massa não estavam funcionando, sendo assim o brasileiro passou mais uma corrida sem pontuar. Depois da primeira rodada de pit stop, Jenson Button assumiu a ponta e não largou mais. Ruim para Rubens Barrichello que voltou atrás do lento Nelson Piquet e demorou três voltas para conseguir a ultrapassagem já que Nelsinho utilizou o sistema de recuperação de energia pela primeira vez e disparava na reta. Com a corrida completamente danificada pelo tempo perdido atrás de Nelsinho, Ross Brawn optou por uma estratégia diferente. Rubens que voava na pista e grudou em Hamilton que tinha logo a sua frente Vettel e Trulli nas posições de 2°, 3° e 4° recebeu a ordem de entrar nos boxes. Se tratando de Ross Brawn, ninguém entendeu a estratégia, mas todos pensaram: Vai dar certo! Não deu, e Rubens voltou no mesmo quinto lugar depois de sua terceira parada, mas muito distante de Hamilton, Vettel e Trulli. Por um pouco Barrichello não foi parar em sétimo por que saiu dos boxes em cima de Kimi Raikkonen e Timo Glock que brigavam pela sexta posição. A Ferrari marca três pontos com o sexto lugar de Kimi, mas também marca o seu pior início de campeonato desde quando estreou na categoria em 1951 quando marcou 4 pontos nas quatro primeiras provas.

A etapa européia começa agora, qual será a desculpa da Ferrari? Destaque para Lewis Hamilton que conseguiu um ótimo quarto lugar para o carro que tem. Zero para BMW que amargou as duas últimas posições com Kubica e Heidfeld.

Button e BrawnGP disparam no campeonato e aguardam o GP da Espanha tomando chá e pensando em que Adrian Newey pode arrumar para a cabeça deles.

GP da China - Dilúvio e Vettel, a dupla infalível

Alemão abre a lista de vitórias da RBR

Em 2008 Sebastian Vettel conquistou sua primeira vitória no histórico GP de Monza debaixo de muita chuva e fez uma corrida impecável saindo na pole e dominando de ponta a ponta.

Além de ter se tornado o mais jovem piloto a subir no lugar mais alto do pódio, Vettel conseguiu a primeira e única vitória até o momento da Scuderia Toro Rosso.

Em 2009, em um campeonato completamente diferente, um fato se manteve. Antes da corrida na China a protagonista do GP da Malásia voltou. A chuva!

Sebastian Vettel largou na pole e conquistou a primeira vitória da equipe Red Bull Racing e sua segunda debaixo de muita chuva.

A largada foi dada com o safety car e depois de 8 voltas atrás do carro de segurança os carros partiram finalmente para a corrida.

Fernando Alonso que largou em segundo teve sua estratégia mudada erroneamente fazendo sua primeira parada uma volta antes do safety car deixar a pista e foi para o final do pelotão, sendo assim a briga ficava entre Vettel, Webber, Barrichello e Button.

Rubens ficou as primeiras 19 voltas sem um disco de freio e errou perdendo a posição para seu companheiro de equipe.

Porém o domínio do BGP001 se foi com a chuva. Jenson Button também não rendia o esperado e foi ultrapassado por Mark Webber.

O domínio Red Bull era tanto que depois da parada de Vettel, o alemão conseguiu chegar em Jenson Button e ultrapassá-lo sem tomar conhecimento.

Vettel impecável cruzou a linha de chegada em primeiro seguido por Mark Webber formando assim a primeira vitória e dobradinha da Red Bull Racing depois de 74 grandes prêmios disputados. Equipe essa que nasceu do espólio da equipe Jaguar.

Rubens Barrichello depois de ter problemas no começo da prova conseguiu ainda cravar a volta mais rápida da prova em 1min52s592 na 42ª volta. No final da corrida ainda aguentou a pressão de Heikki Kovalainen que finalmente terminou uma prova e na zona de pontuação na frente de seu companheiro Lewis Hamilton.

O atual campeão mundial mesmo com um carro a desejar conseguiu fazer uma boa prova, porém poderia ter conseguido muito mais não fossem os seus passeios fora da pista.

Destaque para Timo Glock que largou na 19ª posição e ainda marcou dois pontinhos.

Zero para Sebastien Bourdais e Nelson Piquet que viram o circuito de Xangai girar e girar e girar.

Lambança de Robert Kubica que acertou em cheio a trazeira da Toyota de Jarno Trulli antes da curva para a entrada da reta dos boxes relembrando o acidente de David Coulthard (Mclaren) e Michael Schumacher (Ferrari) na Bélgica no ano de 1998 também debaixo de muita água.

Felipe Massa em ótima atuação na chuva mais uma vez não terminou a prova com problemas elétricos na sua Ferrari e Kimi Raikkonen terminou em décimo sendo ultrapassado quatro vezes por Lewis Hamilton.

Com esse resultado a Ferrari iguala ao seu pior resultado desde 1981 quando Didier Pironi e Gilles Villeneuve também não pontuaram nas três primeiras etapas do campeonato.

GP da Malásia - Faça chuva ou Faça Sol

Button vence mais uma, mas só leva metade!

Em 805 corridas disputadas oficialmente como Fórmula 1, a categoria só tinha visto 4 corridas terminarem antes de completar dois terços da prova. Depois do Grande Prêmio da Malásia, o número subiu para 5. A primeira corrida interrompida antes dos 75% de prova foi em 1975, no GP da Espanha, a segunda foi no mesmo ano na Áustria. A terceira, mais marcante para os brasileiros, foi em Mônaco no ano de 1984 quando Ayrton Senna e sua Toleman davam um show particular na pista. Em 1991, mais uma vez Senna. O tricampeonato já estava conquistado uma corrida antes, portanto era só cumprir tabela em Adelaide. A corrida durou apenas 24 minutos com 14 voltas e se tornou a mais curta da história. Na Malásia, o ocorrido já estava previsto. A corrida começou com pista seca e muito agitada. Jenson Button que largou na pole perdeu três posições e Nico Rosberg que largou em quarto assumiu a ponta. Trulli manteve o segundo lugar e Glock que estava em terceiro foi para o meio do pelotão. A confirmação do bom resultado do KERS apareceu logo na largada quando Fernando Alonso que largou em décimo e Kimi Raikkonen em nono estavam em terceiro e quinto depois da primeira curva. Button conseguiu recuperar a posição de Alonso rapidamente, porém Rubens Barrichello encontrou seu carma. Alonso mais Renault mais KERS igual a emoção. A briga dos dois rendeu durante 5 voltas até que Rubens tomou um X na entrada da reta dos boxes e no final dela aplicou o bote no espanhol. Um festival de ultrapassagens aconteceram até que as nuvens que rondavam o circuito começaram a deixar cair algumas gotas. Não bastasse o erro de sábado com Felipe Massa, a Ferrari acabou com a corrida de Kimi Raikkonen colocando os pneus de chuva pesada muito cedo e quando ela caiu o pneu do finlandês já não era mais pneu. Os que já tinham parado voltaram para os boxes e colocaram pneus de chuva extrema, mas ela ainda demorou um pouco a cair. Esperto foi Timo Glock que desta vez acertou na escolha de pneus e colocou o intermediário, passando a andar muito mais rápido que seus concorrentes. Nick Heidfeld também colocou os pneus intermediários e enquanto os seus adversários faziam a terceira ou quarta parada, ele tinha feito somente uma e na hora certa com escolha certa. Rubens sofreu mais uma vez com o único problema da Brawn, as paradas no boxes. Por duas vezes o brasileiro entrou nos pits na frente de Jarno Trulli e quando voltou para pista estava atrás do italiano. Depois de algumas voltas em chove não molha, molhou! E então não se via mais nada, absolutamente nada. A corrida foi interrompida e os carros parados na reta dos boxes. Como 75% da prova não foi completada, os pontos valem somente a metade. A reclamação ficou por conta dos pilotos que não tinham visibilidade nenhuma e reclamaram do horário da corrida. Bernie Ecclestone mudou o horário da prova para fins lucrativos, visando aumentar a audiência na Europa.

Escândalo na Fórmula 1

Martelinho tenta ajudar e só atrapalha!

As novas regras da categoria fizeram com que a primeira etapa do calendário fosse realizada com muita adrenalina, porém algo vem acontecendo e não é de hoje, ESCÂNDALOS. No final da corrida, devido a batida entre Robert Kubica e Sebastian Vettel, o safety car foi acionado e causou o grande problema. Os envolvidos são Jarno Trulli da Toyota, Lewis Hamilton da McLaren e claro a FIA. Trulli terminou a prova na terceira colocação e Hamilton em quarto, mas uma lambança e uma falta de comunicação acontece faltando uma volta para o final. Ao final da prova a FIA ( Federação Internacional de Automobilismo ) pune Jarno Trulli com 25 segundos por ter ultrapassado Hamilton em bandeira amarela. Já na Malásia a mesma federação decidi devolver a terceira posição para Trulli e desclassificar Lewis e a McLaren da primeira etapa alegando que a equipe tentou enganar a comissão de prova. Entenda o que aconteceu! Na penúltima curva Jarno Trulli escapou e foi parar na grama, provavelmente por estar com pneus e freios com baixa temperatura, e Lewis que estava logo atrás o ultrapassa. O italiano consegue voltar a pista. Logo em seguida, o mesmo acontece com o outro carro da Toyota, Timo Glock escapa na mesma curva e só não é ultrapassado pois Vettel, sem bico e com uma suspensão quebrada, estava segurando uma legião de carros. O fato é que nessa escapada do italiano, Lewis tomou a decisão de ultrapassá-lo. A McLaren pelo rádio informa que ele precisa ter certeza sobre a posição do safety car na pista e depois de definida a posição ele não deve mais ultrapassar. Rádio McLaren: Ok, Lewis. Você precisa ter certeza sobre a posição do safety car na pista. Depois de definida a posição do safety car, não ultrapasse. Não ultrapasse. Ai encontra-se o primeiro erro. Quem deve saber da posição do safety car é a equipe e então informar ao seu piloto que o carro de segurança já está na pista e ele não pode realizar nenhuma ultrapassagem. Logo após Hamilton pergunta: Lewis Hamilton: Uma Toyota saiu da pista na curva dois, confirma? McLaren: Entendido, Lewis. Vamos checar e te chamamos. Lewis novamente afirma Lewis Hamilton: Ele (Jarno Trulli) saiu da pista. Ele espalhou demais. Sem saber da conversa entre Mclaren e Charlie Whiting, diretor de prova, fica difícil analisar, porém a equipe realiza uma grande trapalhada, além de demorar a passar alguma informação ao piloto, a equipe passa duas ordens diferentes. McLaren: Lewis, você tem que deixar a Toyota passar. Deixe a Toyota te passar agora. Logo após a equipe diz para o piloto se manter a frente. Lewis afirma que já o deixou passar e então a equipe diz que tudo bem, fique aonde está. A punição a Hamilton é motivada pelo falso testemunho. Logo após a chegada aos boxes Hamilton dá uma entrevista à imprensa dizendo que recebeu a ordem para deixar o piloto da Toyota passar porém quando chamado pela direção de prova, Hamilton e McLaren omitiram esta informação. A equipe McLaren reconheceu que Dave Ryan, diretor esportivo que compareceu a reunião com os comissários, não foi honesto e já o suspendeu do time. Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, se diz envergonhado pelo ocorrido e que faltou honestidade da parte do piloto e do diretor para com a comissão de prova. Em entrevista coletiva já na Malásia, Lewis Hamilton pede desculpas e diz que não é um mentiroso nem desonesto.

E mais uma vez, o martelo da FIA

No pódio da corrida da Austrália estavam Jenson Button, Rubens Barrichello e Jarno Trulli. Logo após o final da prova, os comissários puniram o piloto italiano da Toyota com 25 segundos por ter ultrapassado Lewis Hamilton quando o safety car estava na pista. Sendo assim o inglês conseguiu um pódio que nem ele imaginava. Porém hoje na Malásia, a FIA retirou a punição ao Trulli e desclassificou o campeão mundial e sua equipe da primeira etapa do campeonato. Trulli, após sair da pista, tinha perdido a terceira posição para Hamilton em bandeira amarela e por isso ultrapassou o inglês obviamente em bandeira amarela para recuperar sua posição. A FIA no entanto entendeu que Hamilton e a McLaren tentaram enganar a direção de prova e por isso foram desclassificados. A Mclaren lançou uma nota dizendo que não irá recorrer, porém os depoimentos de equipe e piloto são contraditórios. Está na hora da McLaren parar de se envolver em situações que estão acabando com a imagem da equipe. Não se esqueçam de espionagem,chantagens e reclamações sem fundamentos.