segunda-feira, 28 de setembro de 2009

GP de Cingapura - Confusões à parte, mais 1 e menos 1

Sem erros e com porblemas, Hamilton emplaca mais uma
O Grande Prêmio de Cingapura de 2009, sem dúvida, foi ofuscado pelo do ano passado. O caso de Nelsinho ainda rende comentários e até risadas. Isso devido ao seu substituto rodar no mesmo ponto em que ele bateu propositalmente e também de não render o quanto lhe era esperado. Largar na pole em um circuito de rua é 90% da vitória conquistada, mas não quando se tem problemas no carro e ainda mais dois pilotos pressionando o tempo inteiro. Esse foi o caso de Hamilton. Com problemas no KERS logo no início da corrida, o piloto teve a presença constante de Nico Rosberg e Sebastian Vettel. Rosberg ainda engasgado com a vitória que talvez pudesse ter conquistado o ano passado e Vettel lutando por pontos para a briga do título. Lewis administrou bem e venceu a prova com muita sabedoria e sem erros e precipitações. Nico, da Williams, foi muito precipitado e passou por cima da linha branca da saída dos boxes. Punido, foi parar no final do pelotão e fora do pódio que tanto sonhava. Vettel viu seu companheiro abandonar com problemas no freio bem na hora em que partia com tudo para cima de Lewis e então a ordem do rádio: " Diminua, o freio não vai aguentar." A preocupação foi tanta que os dois carros da STR foram recolhidos no mesmo instante. Button e Barrichello, os mais cotados para vencer o título mundial travaram batalhas a distância até que o safety car entrou na pista e ajudou o inglês. Rubens já tinha feito a parada e Button não. Jenson economizou combustível e fez voltas mágicas no final da prova voltando a frente do companheiro depois da segunda parada. Mas os freios de Button também não aguentaram e por muito pouco não termina a prova. Rubens na última volta tirou mais de 4 segundos da vantagem que tinha o companheiro. Aplausos para Timo Glock que fez uma corrida discreta e chegou em segundo lugar. Vaias para Alonso que mesmo tendo chego em terceiro, ainda ofereceu o pódio ao banido Flávio Briatore. Button conseguiu aumentar a vantagem para Rubens em um ponto na tabela do campeonato, mas também tirou Mark Webber da briga. O título de pilotos pode vir no Japão caso no final da corrida Jenson tenha mais do que 20 pontos de vantagem para Barrichello. A taça dos construtores já está nas mãos da Brawn, só falta agarrá-la com todos os dedos, provavelmente em Suzuka.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

GP da Itália - Em Monza só deu Brasil

Rubens Barrichello, Luiz Razia, Lucas Di Grassi e Luiz Felipe Nasr
O domingo foi de festa para o Brasil. Primeiro pela Fórmula BMW Européia, Luiz Felipe Nasr foi campeão da categoria. Na GP2 dobradinha do Brasil, Luiz Razia em primeiro e Lucas Di Grassi em segundo. O terceiro colocado foi Nico Hulkenberg que levou o título da categoria de acesso a Fórmula 1 que teve como vencedor do Grande Prêmio da Itália Rubens Barrichello. Com a terceira vitória no circuito italiano, Rubinho fica empatado no ranking de vitórias da pista com Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Ronnie Peterson e Alain Prost na terceira posição. Rubens também deixou para trás nomes como Ayrton Senna, Alberto Ascari, John Surtees, Jackie Stewart e Niki Lauda que subiram duas vezes no topo do pódio italiano. Rubens agora possui 11 vitórias na carreira o mesmo número de Felipe Massa. A briga agora é contra a Alemanha que possui 106 vitórias em segundo lugar contra 101 do Brasil em terceiro. Em primeiro, disparada, está a Grã-Bretanha com 206 vitórias juntando obviamente os pilotos de toda a ilha. Novamente o KERS. A estratégia de Rubens Barrichello foi feita com base nos carros que possuem o sistema de recuperação de energia. Impossível de passá-los na pista com base no GP da Bélgica, a estratégia era andar muito rápido e ultrapassá-los nos boxes e portanto Rubens largou de tanque cheio para fazer somente uma parada. Guiando impecavelmente Rubens não teve dificuldade alguma para conseguir mais uma vitória na carreira. O problema ainda é Jenson Button, o inglês ressurgiu com a mesma estratégia de Rubens e chegou na segunda colocação fechando a quarta dobradinha da Brawn. A terceira ocorreu em Mônaco na sexta etapa do campeonato e por isso recebe os aplausos de hoje por uma corrida impecável com os dois pilotos. Vaias para Lewis Hamilton que deu o último lugar no pódio de graça para o rival Kimi Raikkonen. Lewis vinha pressionando Button quando na segunda perna da curva Di Lesmo o inglês colocou o pneu traseiro esquerdo na zebra e sentou o pé fazendo sua McLaren rodar e bater de frente na proteção de pneus. As sessões com o psicólogo de Button talvez esteja dando certo, mas Rubens ainda vai dar um pouco mais de trabalho.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fisichella é da Ferrari

Italiano é liberado pela Force India até o fim do ano
Depois de cravar a pole position para o GP da Bélgica e terminar a corrida em segundo lugar, Giancarlo Fisichella está confirmado como o substituto de Felipe Massa na Ferrari até o final da temporada de 2009. Não é de hoje que venho elogiando o trabalho do italiano na Force India um dos piores carros da categoria atual. O contrato não foi muito difícil de ser fechado. Um italiano na equipe italiana mais famosa da Fórmula 1 é algo que todos gostariam de ver. Uma dívida da equipe indiana com a Ferrari pode ter influênciado. A Force India em 2008 recebia os motores da Ferrari para a primeira participação na categoria máxima do automobilismo. Mais um dos motivos de buscar um piloto atuando neste ano é devido a proibição dos testes forçando os principais pilotos das equipes a colocarem as mãos na massa e deixando fora do banco o piloto de testes. Sendo assim, com as regras novas, os únicos pilotos que tiveram contato com o carro modelo 2009 são os pilotos principais. Devido ao péssimo rendimento de Luca Badoer a Ferrari decidiu a substituição em função também do campeonato de construtores que atualmente ocupa a terceira posição porém agora ameaçada pela McLaren. Fisichella estreou na categoria em 1995 como piloto de testes da equipe Minardi. Em 96 realizou oito provas pela equipe sem marcar nenhum ponto. Em 1997 de casa nova foi o oitavo colocado no campeonato pela equipe Jordan. De 1998 até 2001 guiou para a extinta equipe Benetton tendo como melhor resultado a sexta posição no final da temporada de 2000. Em 2002 e 2003 voltou para equipe Jordan e 2004 para a Sauber. O auge da sua carreira começa em 2005 quando fecha um contrato com a equipe Renault até 2007 totalizando 151 pontos e chegando na quarta posição no fim da temporada de 2006. No ano de 2008 fechou o contrato com o indiano Vijay Mallya onde até o dia 30 de agosto de 2009 não tinha marcado nenhum ponto. "É verdade que sempre foi uma ambição correr pela Ferrari e Vijay é muito generoso por ter permitido que se torne uma realidade. Espero ter ajudado a Force India crescer e estar no caminho certo para atingir as suas próprias ambições. Eles são uma equipe muito competitiva e desejo-lhes as maiores felicidades ". A estréia não poderia ser melhor, a casa da Ferrari em Monza na Itália.